É porque eu deixo que me roubem um pouco de mim vez em quando, que me acho no direito de roubar um pouco dos outros. Quando ouço idéias ou frases de alguém que não sou eu, me martirizo porque não pensei nisso antes. Às vezes é de uma simplicidade absurda, mas eu não me atentei. E muitos dizem que eu penso demais. Dai logo me cobro, como deixei escapar isso ou aquilo? Ando duvidando de mim, e daquilo que acredito. Minhas certezas perdem o tom. Tento me observar. Nas dificuldades não sei dizer bem quem sou. Às vezes, me entrego, convalesço. Outras, tenho tudo sob controle e me encho de tranquilidade, pois há esperança suficiente. E então fico indo e vindo entre essas duas partes de mim. E quando paro e olho toda essa anarquia, quero rir sem parar. Porque não vejo seriedade nisso. E fico imaginando se é assim com todo mundo. Adio a felicidade pra um futuro mágico, onde serei recompensada pelos sacrifícios de agora. E esqueço de que talvez agora seja A Hora. Ser feliz pode ser qualquer hora. E duvido outra vez das minhas escolhas. Será que eu não sei ser feliz com o que tenho, por isso sonho acordada com o futuro que nem sei se vem? É, não sei bem. Então, convido alguém para vir conferir o tamanho do estrago.
Ao som de Red Hot Chili Peppers - By the way
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